Benefícios do azeite de oliva – 8 dicas para escolher o seu

Ingrediente indispensável na alta gastronomia, com história e cultivo milenares e associado à alimentação saudável, o azeite vem despertando interesse crescente daqueles que se renderam ao sabor e às propriedades do sumo das oliveiras.

 

A longevidade relacionada à utilização de azeite de oliva não existe por acaso. Foram anos de estudos e investigações que comprovaram seus efeitos na prevenção do câncer do fígado além de proteger contra uma série de doenças degenerativas, entre as quais a cardíaca.

 

Atualmente, seu consumo está associado a baixos níveis de colesterol ruim (LDL), além de ser rico em antioxidantes, como os polifenóis, capazes de combater os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento das células. Contribui na prevenção da diabetes, de atrite reumatoide, AVC (derrame cerebral) e câncer de cólon e mama.

 

Outros benefícios de saúde associados ao azeite são a melhora do sistema digestivo, efeito tônico e protetor sobre a pele, efeito analgésico e anti-inflamatório, favorece a absorção de cálcio, entre outros. A lista de benefícios associados ao azeite tende a aumentar, pois frequentemente novos resultados de pesquisas científicas são publicados.

 

Para escolher um bom azeite de oliva é preciso ter paciência e ler o rótulo, não só a parte da frente, mas ele todo, no momento da compra. Vire o frasco e leia o rótulo de trás. Veja quais informações são importantes e devem ser levadas em consideração na hora da escolha:

 

– Ano de colheita. Diferente do que um bom vinho, o azeite não melhora com a idade. Se o ano de colheita não é mencionado, tente comprar o que estiver com a data de expiração mais longe.

 

– Dar prioridade ao produto que é produzido e engarrafado em seu país de origem. Um produto que é produzido em um país e enviado para outro para ser engarrafado, sofre mais com o processo de oxidação.

 

– Acidez. De acordo com a legislação da União Europeia, o azeite de oliva extra virgem tem que apresentar uma acidez livre, expressa em ácido oleico, de 0,8g por 100g. Quanto menor a acidez, melhor o azeite.

 

– Fabricado com 100% de azeitonas (sem soja, girassol, etc).

 

– Garrafa de vidro escuro (não de plástico nem de metal). A luz prejudica as qualidades do azeite. Uma boa dica é escolher sempre o vidro de azeite que está no fundo da prateleira (longe da luz).

 

– Procedência. Há centenas de diferentes tipos de azeitonas e a cor não diz muito sobre a qualidade. Todos os anos, a natureza pode apresentar uma realidade diferente e a maturação da fruta no momento da colheita desempenha um grande papel. Por exemplo, um azeite turvo pode significar menos filtragem. Assim, o ideal é comprar azeite em lojas que permitem que se prove antes de comprá-lo, assim sente-se o sabor e o aroma.

 

– Em casa, para armazenar um azeite de qualidade boa, você tem que se preocupar com 3 fatores que podem degradá-lo: Ar, luz e temperatura. Portanto, mantenha-o bem fechado, longe do calor (por exemplo, o fogão), e luz. Fazendo isso, sua qualidade se manterá por três meses após a abertura. Se ele for guardado em um lugar (como uma adega) que o produto permaneça em temperatura constante, em torno de 18C, poderá durar mais tempo.

 

– Para combater a possibilidade de um óleo “fake”, não puro e honesto, existem selos de qualidade que alguns países fornecem, como o DOP (Denominazione d’Origine Protetta) e o selo usado nos óleos europeus e da organização norte-americana chamada California Olive Oil Council (COOC), que podem ajudar na escolha da procedência. Uma certificação “orgânica” também pode ser útil.

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