Óleo de coco elimina Bactérias que causam cáries

Após décadas de advertência ao público para permanecer longe do óleo de coco que supostamente causaria a obstrução das artérias, a ciência convencional tem recententemente produzido estudos que mostram que não apenas o óleo de coco parece ser bom para o coração, mas também possui uma série de outros benefícios para a saúde

A razão? Acontece que o óleo é capaz de lutar contra as bactérias que causam cáries, segundo os cientistas que recentemente apresentaram seu trabalho na Conferência de Outono da Sociedade de Microbiologia Geral na Universidade de Warwick na Inglaterra. Além disso, o óleo de coco parece ter um amplo impacto contra muitos patógenos – convertendo-o em uma arma importante e natural na luta contra as infecções que tem ficado cada vez mais resistentes aos antibióticos.

Os pesquisadores do Instituto de Athlone na Irlanda provaram a ação antibacteriana do óleo de coco tratado com enzimas em um processo similar a digestão para ver como reagiria quando é consumido. Descobriram que o óleo de coco quando digerido, é capaz de deter o crescimento da maioria das cepas da bactéria Estreptococo, incluindo a Streptococcus mutans. Este tipo de bactéria é a principal causa de cáries já que produz ácido que causa danos aos dentes.

Além disso, a equipe de pesquisa descobriu que o óleo de coco com enzima modificada também era ativa contra a levedura Candida albicans que pode causar candidíase e outros problemas de saúde. Agora os cientistas estão trabalhando para averiguar como o óleo e coco interage com as bactérias estreptococcus a nível molecular e que outros tipos e bactéria e leveduras pode eliminar.

 

Cáries são um problema de saúde comumente esquecido que afeta entre 60 à 90 por cento das crianças e a maioria dos adultos nos países industrializados“, disse o Dr. Damien Brady, que conduz a pesquisa, em um comunicado de imprensa. “A incorporação do óleo de coco  modificado com enzimas em produtos de higiene dental seria uma alternativa atrativa aos aditivos químicos, particularmente por funcionar em concentrações relativamente baixas. Também, com a crescente resistência aos antibióticos, é importante que prestemos atenção a novas formas e combater a infecção microbiana“.

 

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