Porque dietas radicais não funcionam

Atitudes radicais nunca conduzem a bons resultados.

As medicações para emagrecimento podem causar aumento de frequência cardíaca, com consequentemente aumento da pressão arterial, além de inúmeros outros efeitos colaterais.

Quem aposta nos procedimentos radicais também pode estar se expondo a doenças.

Quem consegue reduzir o peso gradualmente, tem inúmeros benefícios, tais como a melhora dos níveis tensionais, com redução ou até mesmo a suspensão das medicações anti hipertensivas.

Observamos também, melhora dos níveis de colesterol e triglicerídeos, assim como de vários outros marcadores bioquímicos.

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DIETA RADICAL OU EMAGRECER COM SAÚDE?

Dietas focadas em restrições calóricas severas ou que excluem muitos alimentos, podem ser eficientes no curto prazo, mas são inviáveis de serem seguidas por muito tempo.

Isso ocorre porque o corpo necessita dezenas de nutrientes diariamente para que o organismo funcione em equilíbrio.
O corpo possui mecanismos extremamente eficientes para que nenhuma função vital seja prejudicada.

Entretanto, reduzir cerca de ¼ das porções servidas no prato podem trazer grande benefício.
Emagrecer saudavelmente aumenta a longevidade.

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PERIGO, PERIGO, PERIGO

Diversos estudos já demonstraram porque as dietas muito restritivas são interpretadas pelo corpo como uma situação de perigo à sobrevivência.

E também, porque a resposta a esta ameaça é uma série de alterações nas substâncias químicas responsáveis por regular o gasto energético, os estados de fome e de saciedade, bem como o sistema imunológico.

Isto acaba gerando redução do metabolismo para conservar energia, aumento de estoque de gordura corporal, redução indesejada de massa muscular e compulsão alimentar.

Normalmente essas dietas levam ao “efeito sanfona”, ou seja, a voltar a comer como antes. O corpo está tão alterado metabolicamente que o peso aumenta rapidamente e todo na forma de gordura, não do músculo que foi perdido.

Além disso, a adoção de uma dieta de elevada restrição calórica, somada à ausência de atividade física, aumenta as chances do organismo utilizar a massa muscular como fonte de energia. O ser humano tem mecanismos para preservar a gordura corporal.

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