Causas e consequências da PRESSÃO ALTA

SILENCIOSA E PERIGOSA

A hipertensão é perigosa por ser silenciosa, ou seja, na maioria dos casos não apresenta sintomas (eles só aparecem na crise hipertensiva, quando a doença já está instalada).

E, ainda, por ter uma relação estreita com doenças do cérebro e cardiovasculares.

Há evidências de aumento da população de hipertensos no Brasil, assim como do crescimento do número de mulheres com casos de pressão alta nessas últimas quatro décadas.

Estima-se que o Brasil tenha mais de 30 milhões de pessoas diagnosticadas com hipertensão e outras 12 milhões que não sabem que tem a doença.

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AS CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS:

Há várias causas para a hipertensão. Para compreendê-las, é preciso classificar a hipertensão em dois grandes grupos: primária e secundária.

A hipertensão essencial ou primária abrange maior grupo, chegando a mais de 90% dos casos, e ocorre quando um estilo de vida inadequado, favorece o aumento da pressão.

Já a secundária, que abrange somente de 5 a 10% dos casos, ocorre quando uma doença (endocrinológica, coronária, do sono ou tumoral, por exemplo), provoca a hipertensão.

Alguns casos de hipertensão primária podem ser curados a partir da adoção de um estilo de vida com hábitos saudáveis. A secundária, por sua vez, não tem cura, mas pode ser controlada.

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OS VILÕES:

Sedentarismo, aumento de peso corporal, ingestão excessiva de sal, cigarro, consumo de bebidas alcólicas e outras drogas, estresse e alguns medicamentos, além de história familiar, são fatores que causam a hipertensão primária.

Também o consumo de anticoncepcionais eleva a pressão.

PROTEGENDO O CORAÇÃO E O CÉREBRO:

Ao se tratar a hipertensão, o objetivo é prevenir lesões nos órgãos alvos da doença, que são cérebro, coração, rins e retina.

São eles os que mais sofrem com o aumento da pressão.

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NO CÉREBRO, pode causar uma ruptura (acidente vascular cerebral hemorrágico) ou obstrução dos vasos (AVC isquêmico), que pode trazer sequelas graves e até óbito.

NO CORAÇÃO, pode causar hipertrofia muscular e dilatação, provocando paradas cardíacas e favorecendo doença isquêmica do órgão e insuficiência cardíaca.

NOS RINS, pode levar à insuficiência renal crônica, fazendo a pessoa depender de diálise.

NA RETINA, pode causar déficit de visão, ao lesionar seus vasos.

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