Hiperidrose axilar pode ser tratada com toxina botulínica

Um simples abraço ou aperto de mão podem gerar constrangimento para quem sofre de hiperidrose (suor excessivo). Surgem, então, problemas em relacionamentos interpessoais, prejuízos profissionais e sociais e uma forte queda na auto-estima.

 

A hiperidrose é uma condição caracterizada pelo excesso de transpiração, causado pela hiperatividade das glândulas sudoríparas, principalmente nas axilas, mãos, face e pés.

 

No entanto, pode ocorrer em outras partes do corpo como o tórax e o couro cabeludo. Pode ser considerada primária (sem causa definida) ou secundária a uma doença de base como hipertiroidismo, distúrbios psiquiátricos, menopausa ou obesidade. O início da hiperidrose pode ocorrer na infância, na adolescência ou somente na idade adulta, por razões desconhecidas.

 

Atualmente, existem diversas opções de tratamento para a hiperidrose axilar. Entre eles, desodorantes a base de alumínio, cirurgia (simpatectomia) e a toxina botulínica. A toxina botulínica pode ser usada com sucesso principalmente nas pessoas que têm hiperidrose axilar e eventualmente na hiperidrose palmar, pois é um método minimamente invasivo, sem risco cirúrgico, com resultados rápidos e efetivos. Podemos dizer que a toxina botulínica é o padrão ouro no tratamento da hiperidrose axilar.

 

 

O tratamento da hiperidrose axilar com a toxina botulínica inicia-se com a aplicação de um creme anestésico na área a ser tratada, depois é feita a assepsia do local e aplicado o produto ponto a ponto, com distância de 1 a 2 cm entre eles. A região permanece tratada, em média, de seis a nove meses.

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