O ato de ler sempre foi associado com prazer e recreação, mas se os livros proporcionam benefícios para a saúde, até o momento, isto era desconhecido. Indivíduos com mais de 65 anos gastam uma média de 4,4 horas por dia assistindo televisão, de acordo com o Bureau of Labor Statistics de 2014, EUA. Comportamentos sedentários (como assistir televisão) são fatores de risco bem estabelecidos para a mortalidade em indivíduos mais velhos. Esforços para redirecionar o tempo de lazer para a leitura de livros podem ser benéficos no aspecto da longevidade para esta população.
Um estudo recentemente publicado em Journal of Social Science & Medicine examinou a vantagem de sobrevivência associada com a leitura, e o tipo de material lido que influencia esta vantagem. Os livros engajam as mentes dos leitores mais do que jornais e revistas, levando a benefícios cognitivos e resultando assim em maior longevidade. Benefícios cognitivos adquiridos incluem vocabulário, raciocínio, concentração e pensamento crítico. A leitura de livros também promove empatia, percepção social e inteligência emocional, elementos-chave essenciais para uma maior sobrevivência.
A coorte de estudo foi extraída do Health and Retirement Study, coletado pelo Instituto de Pesquisa Social e apoiado pelo Instituto Nacional sobre o Envelhecimento, dos Estados Unidos. Os dados continham perguntas sobre hábitos de leitura e foram coletados por meio de pesquisas telefônicas. Todos os participantes preencheram questionários telefônicos idênticos e procedimentos de acompanhamento. A amostra final foi constituída por 3.635 indivíduos que foram acompanhados por – aqui foi usada uma medida que combina o número de pessoas e seu tempo dedicado ao estudo – 34.496 pessoas/anos, com 27,4% dos indivíduos morrendo, em média, 9,49 anos durante o acompanhamento.
O tempo gasto na leitura de livros e periódicos foi avaliado para calcular os escores de leitura. O estado de sobrevivência foi determinado pela correspondência dos participantes ao Índice Nacional de Morte. O tempo de acompanhamento foi calculado a partir da primeira pesquisa até a morte ou 31 de dezembro de 2012. O engajamento cognitivo foi avaliado usando variáveis que abrangem o estado mental e de memória. Foram incluídas covariáveis que poderiam influenciar a leitura ou a sobrevivência (por exemplo, câncer, doença pulmonar, doença cardíaca, acidente vascular cerebral, artrite, diabetes e hipertensão, acuidade visual, riqueza, estado matrimonial, situação profissional, depressão, idade, sexo, raça, saúde auto-avaliada e educação). Testes estatísticos apropriados foram realizados e foram ajustados para todas as covariáveis.
Os resultados mostraram uma vantagem de sobrevivência de 23 meses, apoiando a predição de que a leitura de livros estava associada a uma sobrevida significativamente maior. Uma redução de 20% na mortalidade foi observada para aqueles que leem livros, e qualquer nível de leitura de livros foi encontrado para dar uma vantagem de sobrevivência significativamente mais forte do que a leitura de periódicos. Assim, o estudo conclui que os livros podem não só introduzir algumas ideias e personagens interessantes, mas também podem fornecer mais anos de leitura e vida saudável.
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