Os adoçantes são comercializados como se não tivessem consequências ou riscos para a saúde, mas estudos mostram o contrário. Uma pesquisa recente da Universidade de Dakota do Norte propôs testar os limites de segurança do aspartame em um curto período de tempo. Eles descobriram que a ingestão de apenas metade da dose diária aceitável como “segura” pelo FDA causou alterações neurocomportamentais alarmantes, que incluíram comprometimento cognitivo, humor irritável e depressão.
A pesquisa foi realizada com o recrutamento de 28 estudantes universitários saudáveis em teste cego, com duração de quatro semanas1. Os participantes receberam três refeições e dois lanches por oito dias. O alimento foi medido para conter tanto grandes quantidades de aspartame (25 mg/kg de peso corporal/ dia) quanto uma menor porção da substancia (10 mg/kg de peso corporal/dia). Após os primeiros oito dias, os participantes entraram em um período de “limpeza” de duas semanas, passando depois para outra dieta no tratamento. Os alimentos que continham o adoçante sintético incluíam iogurte, sorvetes, geleias, xaropes, gelatinas, bebidas e sobremesas.
A pesquisa concluiu que as habilidades de orientação espacial dos participantes foram reduzidas de forma significativa após a dieta rica em aspartame, quando comparadas com o período de baixo índice da substância. De fato, dois participantes também tiveram um significativo prejuízo clínico de orientação espacial após o consumo de dietas ricas em aspartame. Alem disso, outros dois alunos apresentaram prejuízo clinicamente significativo na memória de trabalho. Isto esta de acordo com um estudo anterior com 90 estudantes universitários que associou os usuários da substância com lapsos de memória mais longos do que os estudantes que não consumiram o produto químico.
No estudo de Dakota do Norte2, nenhum aluno apresentou sinais de depressão depois de ingerir a dieta pobre em adoçante sintético. No entanto, os alunos tornaram-se significativamente mais deprimidos após consumirem uma dieta com grande quantidade do produto. Inclusive, tres dos participantes apresentaram sinais leves a moderados de depressão clínica. Também mostraram significativamente mais irritabilidade após o consumo da dieta rica em adoçante sintético.
Os pesquisadores acreditam que esses resultados foram consistentes com um estudo anterior, duplo-cego, randomizado, cruzado que mostrou que a depressão grave estava relacionada com a substância. Este estudo envolveu 40 participantes que tinham depressão e 40 que não tinham, que receberam refeições com nível ainda mais alto de aspartame (30 mg/kg de peso corporal/dia) ou açúcar de confeiteiro. O estudo teve de ser interrompido precocemente devido as reações adversas graves sofridas pelos participantes deprimidos que consumiram a substancia.
Esses pesquisadores observaram que, na verdade, e a composição química do aspartame que e parcialmente responsável por seus efeitos sobre o cérebro. O adoçante sintético e metabolizado para gerar o acido aspartico (conhecido por ser um neurotransmissor excitatorio), fenilalanina e metanol. O metanol, também conhecido como álcool de madeira, decompõe-se no corpo em formaldeído. Outros pesquisadores encontraram uma ligação entre o aumento substancial da fenilalanina e acido aspártico e reduções na produção de dopamina e serotonina após a ingestão do aspartame.
Enquanto novas pesquisas estão sendo desenvolvidas sobre os malefícios do aspartame e outros adoçantes artificiais, evitar essas substancias e uma escolha certamente mais saudável.
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