Quando falamos em câncer, independentemente do tipo, muitas pessoas ainda vislumbram um paciente debilitado, triste e sem cabelos, obrigatoriamente. Apesar dos temores, mitos e tabus que acompanham essa doença, o câncer não é uma sentença definitiva e possui intervenções e alternativas positivas de tratamento.
Como existem outras células no organismo que se comportam da mesma forma que as cancerosas, elas acabam sendo igualmente afetadas – e destruídas – pela quimioterapia. É o caso dos folículos capilares, que estão em constante crescimento. Por isso, a quimioterapia foi associada à queda inevitável dos fios durante muito tempo, o que mudou graças ao avanço da tecnologia e medicina oncológica.
A queda dos cabelos é um fator extremamente desestimulante para pacientes oncológicos. Além da vulnerabilidade natural do momento, eles se sentem completamente sem autoestima, como se estivessem associados, por tempo indeterminado, ao estigma da doença. O diagnóstico ganha forma, cor e vida com o reflexo do espelho, o que dificulta a luta contra o câncer.
É justamente nesse momento que entram em jogo novas intervenções e alternativas de tratamento, que garantem mais bem-estar e qualidade de vida àqueles que estão enfrentando a doença. Esse é o caso da Crioterapia Scalp Cooler, tecnologia que utiliza baixas temperaturas para evitar que substâncias quimioterápicas atinjam as células do couro cabeludo, opção disponível para pacientes de câncer de mama e ovário no Centro de Oncologia do Paraná, primeira clínica a oferecer a tecnologia.
O paciente começa a crioterapia 20 minutos antes da quimioterapia, sendo que os dois tratamentos podem ser realizados simultaneamente. Esse processo deve ser repetido em todas as sessões de quimio, o que garante a eficácia completa da crioterapia.
Além disso, é importante que o paciente siga algumas orientações, tais como: lavar o cabelo no dia do procedimento e não secá-lo; não lavar o cabelo por cinco dias após a crioterapia; não utilizar secador e chapinha e evitar o uso de tintura ou coloração. Tudo isso deve ser orientado pela equipe médica do paciente.
Vale ressaltar que a Crioterapia Scalp Cooler não interfere no tratamento oncológico. Por isso, o paciente pode começar a quimioterapia sem se preocupar com a queda dos fios, algo que ajuda a fortalecer o aspecto emocional e garante mais disposição para enfrentar a doença. É uma forma de preservar não só a autoestima, mas também a confiança e a positividade das pacientes ao longo da quimioterapia.
Se antes a queda de cabelo era tida como um fato inevitável da quimioterapia, hoje podemos afirmar o oposto. No Centro Oncológico do Paraná, primeira clínica a oferecer a tecnologia de Crioterapia Scalp Cooler, pacientes de câncer de mama e ovário redescobrem a autoestima e a vaidade simultaneamente ao tratamento da doença, sem interromper as atividades do dia a dia.
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