Você já deve ter ouvido falar sobre quociente de inteligência, o famoso Q.I, uma medida obtida através de testes padronizados para mensurar a capacidade cognitiva de um indivíduo, mas sobre a INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ouvimos falar muito pouco.
Inteligência Emocional – Como capacidade de reconhecer e lidar com nossos próprios sentimentos e o dos outros foi estudado por Charles Darwin que demonstrou a importância da gestão emocional para a adaptação e sobrevivência das espécies, ainda por volta de 1872.
No século XX esse conceito foi se aperfeiçoando, principalmente com o psicólogo norte americano Howard Gardner em seu livro Inteligências Múltiplas de 1983 até ser sistematizado, articulado e difundido pelo também psicólogo norte americano Daniel Goleman em 1992 no livro Inteligência Emocional.
A capacidade de identificar e gerir nossas emoções e perceber e melhorar a do outro foi fundamental para a adaptação e sobrevivência das espécies.
Cada dia mais estudos realizados principalmente com líderes ao redor do mundo, tem demonstrado o quanto o humor dos outros tem impacto sobre o seu, e a neurociência encontra no sistema límbico humano – que é o nosso centro emocional – uma explicação possível.
Por se tratar de um sistema aberto ele precisa de fontes externas para se regular, e isso é uma grande vitória, porque desse modo temos a capacidade de ter empatia e ajudar emocionalmente um aos outros como socorrer um bebê que chora com fome e com dor, ajudar o desconhecido que está preso as ferragens ou o amigo que esta passando por problemas pessoais.
Essa interação é tão efetiva que os cientistas o denominaram de Regulação Límbica Interpessoal, pois nossas relações permite que outras pessoas mudem nossa fisiologia (funções cardiovasculares, níveis de hormônios e etc.) e inclusive nossas emoções.
Diferentes pesquisas convergem para um ponto em comum: Pessoas de alto desempenho geralmente se sentem mais otimistas em relação ao seu sucesso do que aquelas que não alcançam bons resultados.
“Eu sou o cara”
Essa auto percepção REFORÇA seu modo entusiasmado e aumenta sua energia, como um ciclo que se autoalimenta – podemos chamá-lo também de motivação – essa é uma dica valiosa para todos nós nos realizarmos uma mudança efetiva em nossa vida emocional:
1 – Comprometer-se com 3 tarefas difíceis, porém realizáveis. Tenho algumas sugestões para por em prática: a) Diariamente, durante 10 minutos, realizar uma meditação de atenção plena; b) Dois dias na semana não consumir açúcar/doces, café ou comidas processadas/industrializadas; c) Fazer um curso ou começar a ler algo que não tem domínio (Caso seja um engenheiro ler um livro sobre filosofia, etc.)
2 – Auto percepção de seus sentimentos e reações: Conscientizar-se sobre seus pontos fracos é fundamental para a mudança, tão importante quanto é perceber com antecipação quais são as situações que disparam aquele comportamento indesejado.
3 – Preparar-se mentalmente para uma tarefa: Essa preparação é fundamental quando queremos substituir um hábito por outro – isso ativa o córtex pré-frontal e diminui a probabilidade de repetição de um comportamento automaticamente.
4 – Para mudar nosso hábito antigo e ruim, precisamos repetir o hábito bom até que ele se torne automático. O mecanismo cerebral do hábito é similar, não importa se ele seja comer chocolate depois do almoço de maneira automática, ou fazer uma caminhada de 10 minutos; você romperá os velhos hábitos neurais a medida que substitui pelo novo.
5 – Além de praticar o novo hábito, você TAMBÉM deve imaginar-se realizando esse novo hábito; estudos indicam que a técnica de visualização, isto é, imaginar algo em detalhes vivos pode ativar as mesmas células cerebrais envolvidas em realizar essa atividade.
A inteligência emocional começa com a autoconsciência, uma compreensão PROFUNDA sobre suas próprias emoções, forças, fraquezas, necessidades e impulsos. Isso significa, primordialmente, ser honesto consigo mesmo e com os outros. Pessoas maduras emocionalmente tem essa autopercepção, reconhecem os seus sentimentos E COMO ELES A AFETAM, como afetam as pessoas que a cercam e seu desempenho nas esferas profissional, artistica, esportiva e das diferentes tarefas que realizam.
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