A atividade física intensa aumenta a formação de espécies reativas de oxigênio (radicais livres) que podem causar lesões musculares e danos na membrana de eritrócitos, prejudicando o desempenho de atletas.
Para prevenir ou reduzir os efeitos causados pelo estresse oxidativo gerado pelo exercício intenso, o organismo está equipado com diversos mecanismos de defesa antioxidante. Nesses mecanismos, vários micronutrientes desempenham papel importante, entre eles o zinco, que participa da estrutura da enzima superóxido dismutase (SOD), de importância vital para as defesas do corpo humano. O zinco desenvolve várias funções no organismo, explicadas em parte pelo papel catalítico e/ou estrutural em mais de 200 enzimas e pela sua ação na estabilização de domínios de proteínas que interagem com DNA ou de proteínas com papel estrutural ou de sinalização.
Atletas geralmente apresentam ingestão dietética desse mineral insuficiente para compensar as perdas aumentadas pelo suor e urina e para atender a demanda bioquímica. Isto é observado especialmente em atletas do sexo feminino que possuem a tendência de maior restrição alimentar (dietas) – que em longo prazo (mesmo que organismo tente uma adaptação fisiológica, pode desencadear envelhecimento precoce e/ou surgimento de doenças), além de prejudicar o desempenho do (a) atleta.
Zinco pode ser encontrado nas seguintes fontes alimentares: Carne bovina e de frango, que apresentam a forma mais rapidamente disponível de zinco dietético, além de peixe e laticínios, fornecem 80% do total de zinco dietético. Também são fontes de zinco camarão, ostras, fígado, grãos integrais, castanhas, cereais, legumes e tubérculos.
A forma de compensar a ingestão dietética insuficiente de minerais e vitaminas e com isso minimizar os efeitos das espécies reativas de oxigênio associadas ao exercício físico é o uso de suplementos. Porém suplementação isolada de nutrientes (mesmo que orientado por médico/nutricionista), não é indicada. Quando há uma sobrecarga de um único nutriente, há prejuízo no metabolismo dos demais nutrientes que agem em sinergia. Daí a importância de um suporte nutricional especializado, visando o entendimento das interações que existem no corpo humano (entre órgãos e sistemas). Lembrando que o Zinco é apenas um dos nutrientes que participam nas defesas antioxidantes!
Fica a dica, se você atleta tem apresentado fadiga constante, diminuição da memória ou da função cognitiva, lesões musculares, fragilidade óssea, diminuição de apetite/ olfato, diminuição de apetite sexual, entre outros, pode ser indicativo da carência deste mineral.
A carência deste mineral pode desencadear Hipotiroidismo, comprometendo a conversão dos hormônios tiroidianos T4 (Tiroxina) em T3 (Triiodotironina) – o que pode implicar na diminuição da eficiência do metabolismo! Além disso, afeta negativamente a secreção pancreática, a ação periférica da insulina, e a ação do hormônio de crescimento (GH), o que afeta diretamente a eficiência do organismo em “estocar menores quantidades de gordura” em detrimento da manutenção da massa magra.
As vitaminas e minerais são essenciais para o bom funcionamento do organismo!
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