O chumbo é um metal pesado, classificado assim porque o organismo não é capaz de eliminá-lo de forma eficaz. É a segunda substância com maior efeito prejudicial à saúde.
As fontes de exposição humana ao chumbo variam desde fontes industriais até por meio do consumo de alimentos e bebidas, uso de cosméticos, medicamentos naturais e até brinquedos.
Os alimentos e bebidas são os maiores motivos de preocupação em relação à contaminação por chumbo. Isso porque se o alimento for cultivado em solo contaminado por chumbo ou até mesmo irrigado por água contaminada, esse metal pode aderir ao alimento e chegar até aqueles que vão consumi-lo. Ao preparar um alimento também é preciso ter cuidado com os utensílios e a água utilizados, já que podem ser fontes de contaminação.
Alimentos industrializados são passíveis de contaminação por chumbo, isso acontece porque durante o processo de industrialização o alimento pode entrar em contato com equipamentos de ligas metálicas, que podem ter o chumbo como um de seus componentes. Só existe um tipo de liga metálica totalmente isenta de chumbo, que é o aço inoxidável, por isso exigiu-se recentemente o uso do aço inoxidável na produção de alimentos processados e bebidas alcóolicas.
Segundo uma avaliação realizada nos EUA pela USEPA (Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos), em que foram analisadas as concentrações de chumbo em alimentos, verificou-se que os vegetais, frutas e sucos de frutas são os alimentos com maior teor de chumbo em sua composição, seguidos por carnes, peixes, frangos, grãos e cereais. Outro estudo analisou as verduras e legumes comercializados no estado de São Paulo para verificar possível concentrações de chumbo. Apesar de os dois estudos comprovarem a presença de chumbo nos alimentos, ambos concluíram que a quantidade encontrada não apresentava risco para a contaminação dos consumidores. Mesmo assim, sempre que possível, priorize o consumo de alimentos orgânicos, cultivados sem agrotóxicos e com controle de metais no solo.
O sistema nervoso, a medula óssea e os rins são os órgãos mais afetados pela contaminação por chumbo. Veja os efeitos maléficos da presença de chumbo no organismo:
• Redução da produção de hemoglobina na medula óssea mesmo em concentrações mais baixas.
• Inibição no transporte de ferro e seu uso pelas células, aumentando a sua concentração no soro e na urina.
• Alteração no metabolismo de vitaminas, minerais e hormônios presentes no organismo.
• Alteração das funções das células ósseas.
• Problemas nos rins.
• Alterações no sistema nervoso.
• Prejuízos no interior de células, prejudicando a produção de energia.
Cansaço, fraqueza muscular generalizada, fadiga, déficit de atenção, dor de cabeça, insônia, irritabilidade, queda de libido, dores musculares e nas articulações e sabor metálico na boca são alguns sintomas da intoxicação por chumbo no organismo.
• Diminua o consumo de alimentos industrializados, principalmente enlatados.
• Prefira o consumo de alimentos orgânicos, de fornecedores confiáveis, que tenham a garantia de que o alimento foi cultivado em áreas com solo e água livres da contaminação por chumbo.
• Troque os encanamentos antigos de casas por outros mais novos.
• Evite: o uso de panelas e utensílios de cozinhas antigos, pois podem conter chumbo em sua composição; consumir alimentos acondicionados em embalagens plásticas coloridas; e o uso de tinturas de cabelo, já que o chumbo é utilizado para fixar os corantes das tintas.
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