Será que existe um alimento que seja capaz de fornecer grande parte das proteínas que precisamos para viver e ainda ajudar a prevenir alergias, reforçar o sistema imunológico, controlar a pressão arterial, a diabetes e o colesterol e ainda te faz emagrecer?
Apesar de ter sido considerada uma alga durante muito tempo — e de ainda ser divulgada como tal — a spirulina na verdade é uma bactéria, denominada cianobactéria devido a sua capacidade de fazer fotossíntese. Composta principalmente por proteínas (cerca de 60%), a Spirulina também é uma fonte rica em vitaminas, como o betacaroteno (que pode ser convertido em vitamina A), vitamina B12 e minerais como zinco, cobre, ferro e selênio.
E mesmo sendo conhecida desde o século IX, as pesquisas sobre os seus efeitos ainda são bastante recentes!
Por ser rica em proteínas, a spirulina tem sido utilizada como um suplemento nutricional. No entanto, apesar de Spirulina conter um certo nível de proteína, é preciso utilizar grandes quantidades para se obter o mesmo efeito que outras fontes de proteína, como nozes, legumes e carne.
De acordo com um estudo europeu publicado em 2008, os pacientes tratados com Spirulina relataram melhoras nos sintomas de alergia. Alguns testes sugerem que spirulina interrompe a liberação de histaminas, substâncias que contribuem para os sintomas alérgicos, como nariz escorrendo, olhos lacrimejantes e coceiras.
Análises de laboratório mostraram que a Spirulina pode ser útil no combate aos vírus da herpes, gripe e HIV. Mas ainda faltam estudos em humanos para comprovar sua eficácia. Outra pesquisa também mostrou que a Spirulina ajuda no crescimento das bactérias boas que moram no nosso intestino, aumentando a imunidade e ainda pode auxiliar no tratamento e controle das infecções por Cândida.
Outro estudo, dessa vez com 37 pacientes portadores de diabetes tipo 2, mostrou que aqueles que seguiram um programa de 12 semanas com suplementação de 8 gramas (!) de Spirulina por dia tiveram um redução significativa nos níveis de triglicerídeos (um tipo de gordura que circula na corrente sangüínea, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares). A Spirulina teria ainda diminuido a pressão e o colesterol ruim de alguns pacientes.
Apesar das propagandas dizerem que sim, não há estudos conclusivos a respeito. A fama de que ela ajudaria a “perder peso” provavelmente vem da fenilalanina, presente na alga, e que influencia diretamente na produção de neurotransmissores como a dopamina. A dopamina é responsável pela sensação de saciedade, o que ajudaria a enganar o cérebro em relação a fome. Além disso, a Spirulina absorve água, aumentando de volume e, portanto, ocupando um espaço maior no estômago.
Pessoas com doenças autoimunes tais como a esclerose múltipla, lúpus, doença de Cronh, artrite reumatoide e fibromialgia, por exemplo, devem evitar o consumo de Spirulina. Ela ativa o sistema imunológico e pode diminuir a eficácia de medicamentos imunossupressores. Além disso, a Spirulina contém fenilalanina, um verdadeiro perigo para portadores da fenilcetonúria.
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