Criança chata para comer é um sufoco: tira a paciência dos pais a ponto de transformar a hora das refeições num martírio.
Elas fazem escândalo, fecham a boca, sujam a cozinha toda, cansando a si mesmas e mais quem estiver por perto. Comer fora então é uma sessão.
A má notícia: isso é normal e, dificilmente, você vai escapar deste drama. E o lado bom da história: tem como resolver antes que seus cabelos fiquem todos brancos ou você fique careca.
Então, segue algumas dicas dadas por especialistas, que ensinam como abrir o apetite do seu pequeno.
Se o almoço na sua casa é ao meio-dia, nem pense em dar uma mamadeira para a criança perto desse horário. Claro que o apetite vai sumir.
As refeições realizadas junto à família incentivam a criança a comer e despertam o apetite dela para alimentos diferentes. Por isso, é importante incluir sempre sabores novos no cardápio e experimentá-los na companhia do seu filho.
Nessa hora, você aproveita para mostrar como existe uma infinidade de alternativas para substituir a dupla bife e batata-frita, como os peixes, que são uma opção saudável de proteína e rica em nutrientes.
Durante o crescimento do bebê, é normal observar mudanças na quantidade de alimentos ingerida.
No primeiro ano de vida, a criança apresenta um rápido desenvolvimento. Após completar um ano, a velocidade de crescimento diminui e, consequentemente, a quantidade de alimentos ingerida tende a ser menor. Por isso, não vale ficar preocupada se seu filho começa a ingerir menos alimentos do que você espera.
O melhor mesmo é manter um acompanhamento com um pediatra para verificar se o crescimento dele está adequado, minimizando a ansiedade e as expectativas diante da quantidade de alimentos ingeridas por ele.
Os hábitos alimentares da família servem de exemplo para a criança. Se as pessoas ao redor consomem refrigerantes, frituras, salgadinhos e, oferecem à criança frutas, sucos, legumes, certamente, ela terá mais resistência para aceitar esses alimentos que não são hábitos da família.
O mesmo vale na hora de ampliar o paladar deles além do trivial. É dia de passear no shopping? Que tal trocar a pizza ou o lanche gorduroso pela comida japonesa, que está cheio de vegetais e peixes nas receitas?
Parece loucura, mas algumas crianças têm preguiça de comer. Entretidas com outras atividades, elas não sentem a menor vontade de interromper a brincadeira para exercitar a mastigação ainda mais quando o prato está muito cheio e o tempo perdido pode ser grande.
Para ajudar nesse problema é ideal usar o aumento gradual na quantidade de comida e gratificações logo após as refeições. Brincadeiras também são bem-vindas.
Recompense o empenho dele: misturar alimentos pode dar certo num momento inicial ou com as crianças mais trabalhosas. Para cada quantidade do alimento que ele gosta, adicione um pouquinho do menos desejado. “As crianças acabam comendo tudo, sem perceber”.
A paixão precoce pelos doces é comum também na infância. É de se esperar que a criança tenha um paladar mais aguçado para os doces.
Use isso a favor de vocês, oferecendo alimentos doces saudáveis, como as frutas. “A oferta de chocolates, bolos e tortas deve ser esporádica para que a criança perceba que esses alimentos não devem ser consumidos frequentemente”.
Prepare o menu com a ajuda da criança. Peça sugestões para ela, mas não deixe de direcionar o cardápio.
Use a oportunidade para mostrar a importância de balancear as refeições, consumir alimentos saudáveis e restringir aqueles mais calóricos e com menor qualidade nutricional.
Evite os estimulantes de apetite nos primeiros anos de vida. Eles fazem você desperdiçar uma ocasião especial para desenvolver o paladar do seu filho.
Acredite: quando tiver fome, ele vai procurar comida. E cabe a você oferecer opções saudáveis nessa situação. Só fique atenta para os eventos que podem prejudicar a vontade de comer, como o desenvolvimento da dentição.
1. Tenha horários certos para as refeições;
2. Descarte a ideia de beliscar entre as refeições;
3. Evite comer na frente da televisão ou computador;
4. Dê o exemplo para a criança, cultivando bons hábitos alimentares;
5. Tenha sempre frutas, legumes e verduras em casa;
6. Só use as recompensas alimentares em situações de emergência;
7. Não force a criança a se alimentar. Quando tiver fome, ela vai procurar alimento.
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